Isto ocorre devido a um princípio básico da hidrostática, chamado princípio dos vasos comunicantes. Vasos comunicantes é o termo utilizado para designar um sistema de dois ou mais recipientes interligados por dutos fechados, ou seja, todo o sistema de água de uma cidade, é um grande sistema de vasos comunicantes. E segundo a hidrostática, caso o líquido no interior dos tubos seja homogêneo, ele deve atingir a mesma altura em todas os recipientes que se interligam, como ocorre na figura abaixo.
O que faz com que a altura seja sempre a mesma é a pressão. Tanto a pressão atmosférica, quanto a pressão gerada pelo peso do próprio líquido dentro dos recipientes.
Imagine agora, se colocarmos um furo, abaixo do nível do líquido, em cada um dos recipientes. O líquido vai começar a vazar, e se inserirmos um regulador de vazão após o furo, então teremos uma TORNEIRA!!!
Concluindo: Para uma torneira funcionar, temos que ter um sistema de vasos comunicantes, onde a fonte de água, deve estar sempre a uma altura mais elevada que todas as torneira, ou chuveiros, ou qualquer outro aparato que verta água. Caso contrário, não sairá água das torneiras. Por esse motivo, é que todas as caixas d'água existentes, sempre ficam no topo dos edifícios, ou então, são as estruturas mais elevadas em cada região!
É tão simples, que eu nem consegui complicar, e colocar integrais no meio! Bah! :P
3 comments:
Eu teria dito uma única palavra pra responder a essa pergunta:
gravidade.
Mas eu sou bióloga :)
Ó...esqueceu de falar que se o numero de Reynolds for maior que 2100 a água que sai da sua torneira passa de um regime laminar para um regime turbulento...
Hum...daí vc´s perguntam...pq diabos 2100?! Pq ele quis...e pq depois de passar dias e dias mudando o tanto que saia de água da torneira dele...ele chegou a conclusão que é diretamente proporcional ao diametro do duto, ou seja, seu cano, vezes a densidade da água, se vc colocar pra escorrer mercurio líquido da sua torneira é obvio que isso vai mudar, e vezes a velocidade com que a água ou agora o mercúrio está saindo...isso tudo dividido pela viscosidade do líquido...logo inversamente proporcional à viscosidade do agora fluido!
Rá!
Ainda podia falar de fatores de fricção, que envolvem a contração e expansão nas saídas do cano, as perdas por fricção nas seções retas dos dutos, nos joelhos de acordo com cada ângulo, válvulas gavetas ou melhor torneiras... :P
Mas o que eu poderia falar? Não faço nada mesmo... :P
Faltava todo um capítulo relacionando a taxa de mineirais na água com a oxidação dos canos e conseqüente variação do diâmetro interno do sistema. Em casos extremos isso pode afetar a pressão de saída mais do que a diferença na altura dos canos. Viu? Seus amigos estão de ajudando a complicar. Falta só umas 2 integrais e vai ficar lindo.
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