Thursday, April 26, 2007

The Ann Arbor Adventure - Part I

From today onwards I am going to write about my next big adventure, my life in Ann Arbor. I am going to a totally unknown place, knowing no one, and I still do not know where I am going to live. It will be like start everything from zero. The only thing I know is that I am going to continue my PhD research at the University of Michigan, and the name of my US supervisor.



Just to update everyone, my journey will start in May 24th, and not May 23rd as I have told you before. My ticket to Ann Arbor is reserved for that day. Today, I also sent all the remaining documentation required by the University of Michigan for it to send me the DS-2019 form. This is the form that I need to show at the US consulate or embassy to receive my US VISA. This form has also been sent to me today.



This is just the beginning, and for now on, I am sure a lot of things will change in my life. And I am also sure, that it will be all for the better. ;)





Current Primary Quest: To gain a US VISA.



Secondary Quest: To find a place to stay in the first days at Ann Arbor.







29 days left in Brazil, and counting down...



Tuesday, April 24, 2007

Countdown to Ann Arbor

"Take heed and bear witness to the truths that lie herein, for they are the last legacy of the Horadrim... And so it came to pass that I decided the exact day to my trip to the United States, and that will be at May 23rd. I am going to spend the next 10 months in Ann Arbor, doing part of my graduation research. And some time around March 2008 I will return to Belo Horizonte. "

Now I will start the countdown to US.

30 days left, and counting...

Campanha - 62o. dia (final)

A gigantesca porta acabara de se fechar magicamente. Dalamar e Tabasco não paravam de pensar na Lanterna que havia sido lançada para o meio da névoa petrificante, e se haveria alguma maneira de recuperá-la. Gillian só pensava em voltar para o esconderijo, e esquecer da Lanterna. E Otto olhava para a figura petrificada de Grumsh, e pensando se seria possível arrastá-lo dali. Aquele ser petrificado deveria, agora, estar pesando quase uma tonelada, e arrastá-lo não seria fácil.

De repente, Dalamar-kobold para e tem uma idéia. Uma criatura de pedra não pode ser petrificada! Ainda sob o efeito da magia que o tornava mais inteligente, ele volta-se para a gigantesca porta, a toca, e novamente ouve-se o estrondo da porta se abrindo. Após aberta, a porta demora um minuto para se fechar sozinha novamente. Durante este tempo, Dalamar se prepara e começa a entoar algumas palavras mágicas. Após alguns instantes, logo a sua frente, entre ele e a gigantesca entrada do salão, começa a se formar uma figura já conhecida de todos. E aquela figura, inicialmente translucida, e sem forma, vai ganhando consistência e detalhes, e alguns breves instantes depois, já inteiramente formado, está Kradoreanwush, o Thoqqua Pseudo-natural, uma criatura de pedra e fogo. Instantaneamente após estar completamente formado, já sabendo o motivo pelo qual está ali, Kradoreanwush entra na sala em busca da Lanterna. Passam-se alguns instantes, e então ele retorna com a Lanterna em um dos seus tentáculos pseudo-naturais. Mesmo com a grande intensidade do calor emitido pelo corpo incandescente de Kradoreanwush, a Lanterna retorna intacta, e o mais impressionante, está fria como se nem estivesse passado perto de nenhuma fonte de calor. Após cumprir sua missão, o Thoqqua desaparece, retornando para o seu plano de origem.

Thoqqua. Para a versão pseudonatural, acrescente alguns
tentáculos em posições aleatórias, algumas imperfeições
em formas de bolha,e vários olhos aparecendo e
desaparecendo aleatóriamentepor todo o corpo,
e qualquer outro detalhe que o faça ficar mais bizarro.

A Lanterna do Sacrifício havia sido recuperada. Gillian, mesmo revoltada, sentiu-se um pouco aliviada de ter a Lanterna novamente, mas agora ahvia o problema de como levar Grumsh de volta até o esconderijo do grupo, para que futuramente pudesse retornar a sua forma de carne e osso. Empurrá-lo até lá não seria uma tarefa fácil, mas então Dalamar tem uma nova idéia. Se a estátua for coberta de óleo, ela vai deslizar facilmente até o esconderijo, e Dalamar sabe exatamente como fazê-lo. Novamente, começa a entoar um encantamento, e não mais que de repente, cobrindo toda a estátua, aparece uma fina camada de sebo. Sem esperar demais, Gillian e Tabasco, que mesmo com a pequena estatura, são os que conseguem se mover mais rapidamente no grupo, começam a empurrar a estátua, sem muito esforço mesmo para eles, em direção ao seu distante esconderijo, há alguns poucos quilômetros dali. Durante o trajeto, Dalamar utiliza a mesma magia algumas outras vezes, já que o efeito do sebo demora pouco mais de um minuto para passar.

No caminho, pouco antes do esconderijo do grupo, existe uma fonte mágica que costuma curar quem mergulha em suas águas. O grupo se lembrando disso, imagina que talvez o poder da fonte consiga curar a mão petrificada de Gillian, a parte escondida de Tabasco que também foi petrificada, e mesmo Grumsh. Dalamar já quase sem energia mágica alguma, Otto que agora era quem empurrava a estátua de Grumsh, Gillian e Tabasco, param no meio de um outro corredor, este agora de 6m de largura, e que tirando alguns pequenos besouros, aranhas, centopéias, e outros pequenos artrópodes (pequenos = 15 a 30 cm) está praticamente vazio. Logo a frente do corredor, há uma entrada a esquerda para um complexo de cavernas, de onde vêm essas "pequenas" criaturas, e onde também fica o escoderijo do grupo. O grupo para sem intenção de avançar. Tabasco, Gillian e Dalamar começam a vasculhar a parede logo a esquerda deles, e alguns instantes depois, a parede do corredor se abre numa sala secreta. Além da porta um novo corredor, bem mais curto, e alguns metros além da porta, ele se abre numa ante-sala iluminada, além da ante-sala uma grande piscina de águas límpidas, que parecem fluir da parede oposta à piscina. O grupo dirige-se a piscina, com Otto empurrando Grumsh, ainda sob o efeito da cobertura de sebo mágica.

Gillian receosa devido a um fato isolado ocorrido há algum tempo atrás quando usaram estas mesmas águas para se curar, resolveu esperar um pouco antes de entrar na piscina. Tabasco, entretanto, não pensou muito, tirou sua mochila das costas e pulou na água. E após um mergulho, volta sorridente, dizendo que não é mais um eunuco. Gillian, percebendo o resultado no sobrinho, resolve entrar vagarosamente na água, e então mergulha. Sua mão petrificada havia voltado ao normal. Todos percebendo o resultado, discutem um pouco, e após amarrar uma corda na estátua de Grumsh, o empurram para dentro da piscina. A estátua vai descendo, descendo, descendo até encostar no chão da piscina aproximadamente 6m abaixo do nível da água. Algum tempo se passa e a água milagrosa não parece funcionar com Grumsh. Alguns tentam puxar Grumsh com a corda, mas a estátua é pesada demais, e então desistem e resolvem terminar a caminhada até o esconderijo nas cavernas.

(Futuramente, caso Grumsh não seja transformado novamente numa criatura de carne e osso, ele será conhecido com o Santo Orc, ou São Grumsh, o Orc Milagroso, devido aos muitos milagres de cura que vai reproduzir submerso naquelas águas. E então uma nova religião surgirá! Talvez ele se torne um Deus um dia. :P)

O grupo termina o restante da caminhada pelas cavernas dos insetos, e aracnídeos, sem maiores problemas. Coleta alguma dessas criaturinhas para o jantar. Alguns destes bichinhos conseguem crescer até um tamanho um pouco maior. Alguns besouros chegam a ter uns 60m de altura, outros poucos crescem até o tamanho de um cavalo, e o mesmo acontece com as aranhas, escorpiões e centopéias que vivem nessa caverna. Infelizmente, devido à caça meramente esportiva e por diversão empreitada por este mesmo grupo há algumas semanas atrás, a maioria das criaturas maiores foi extinta, e atualmente só sobraram as pequenas. Eles então chegam a um grande salão no meio da caverna. Neste salão existe um grande lago, e devido ao frio do lugar, uma pequena camada de gelo já cobre toda a superfície do lago. Existem várias entradas, ou saídas deste salão. Duas delas, são próximas e são totalmente cobertas de teias. Ao se chegar perto de outra, nota-se a presença de vários ratos, alguns um pouco grandes, e um cheiro insuportável saindo de lá. Além dessas três, mas dois corredores próximos e praticamente paralelos, chegam ao salão. O grupo chega por um destes dois últimos corredores, contornam o lago no sentido horário, e param novamente em frente a uma das paredes do salão. Gillian após alguns breves instantes tateando a parede acha o mecanismo que abre a porta secreta que dá até o esconderijo do grupo, e todos entram.

A entrada do esconderijo é uma grande escadaria descendente, com 3m de largura. A escadaria se estende por 30 metros, descendo até uns 15 metros abaixo do nível da entrada. Após os 30m, o corredor vira 90 graus para a direita, e continua mais 25 m até uma porta de pedra. Além da porta abre-se uma ampla sala retangular, com uma pequena piscina oval de águas meio turvas em seu centro. Logo após a entrada da sala, cobrindo cada um dos dois cantos anteriores da sala, existem duas salas menores que são utilizadas como um depósito de ferramentas, e de outros itens mundanos. Do outro lado da sala, também cobrindo os dois outros cantos, existem dois quartos. Em um deles, atualmente dormem Otto e Tabasco. O outro serve de laboratório alquímico, e Dalamar dorme por lá. Além da sala, segue um pequeno corredor, que termina numa porta de metal. Além desta porta, onde antes havia um tesouro esquecido, e agora só resta um círculo mágico de invocação marcado no chão e um grande trono que se parece mais uma mesa, dorme Gillian, e também é onde o grupo guarda os tesouros e itens mágicos encontrados durante suas aventuras.

Durante alguns dias, o grupo permanece no escoderijo. Dalamar, após ter percebido que sua transformação em kobold não fora algo momentâneo, resolve se esforçar ao máximo para descobrir uma maneira de voltar à sua forma anterior, e passa os dias estudando e desenvolvendo novas fórmulas mágicas. Gillian e Tabasco, iniciando o caminho nas artes arcanas, também devotam alguns dias para estudar e aprender novas técnicas mágicas. Otto, que adoro cavar túneis, e construir coisas novas, pensa em ampliar as dependências atuais do grupo e construir um novo quarto.

Cinco dias se passam, e no 67o. dia...

(continua)

Monday, April 23, 2007

Campanha - 62o. dia

62º. Dia

Nos últimos minutos vários fatos desafortunados haviam ocorrido.

Dalamar, tentando abrir a gigantesca porta negra para o Salão do Avatar, recita as palavras mágicas de um encantamento para aumentar sua inteligência, mas algo sai errado, e ao invés de se tornar mais inteligente, foi transformado num pequeno kobold. Aparentemente, sem dar muita importância ao fato, imaginando que logo o efeito errado seria revertido, ele tenta utilizar do mesmo encantamento novamente, e desta vez a magia funciona e o deixa mais inteligente. Inteligente o suficiente para que a gigantesca porta pudesse ser aberta.

A porta se abre, revelando um salão coberto por uma névoa púrpura, cobrindo toda a sala até uma altura além da altura da porta (que tem aproximadamente 12 m de altura por 6 m de largura). Estranhamente esta névoa parece não escorrer pelo chão do corredor que dá para a porta, de modo a formar algo como uma grande parede gasosa logo a frente da porta. Relembrando a última visita ao mesmo Salão alguns dia atrás, quando a mesma névoa se abriu, após a porta ter sido aberta, revelando um caminho atravessando o salão em direção ao Altar do Avatar, no alto de uma pirâmide, Gillian e Tabasco resolvem adentrar na névoa levando consigo a Lanterna do Sacrifício. Logo após começarem a penetrar na névoa, ambos têm uma sensação estranha, e no mesmo instante resolvem recuar de volta a entrada do salão. Infelizmente, o contato com a névoa já havia sido o suficiente para deixar sequelas. Ambos sentem o corpo endurecendo, e ficando mais lento. Tabasco, reagindo mais rápido ao fato, recua logo, e aparentemente sofrer efeito algum da névoa. Gillian, por sua vez, reage um pouco mais lentamente que Tabasco, e ao sair do salão percebe que uma de suas mãos está petrificada. Ao perceber o que acabara de ocorrer com sua tia, Tabasco percebe que algo entre suas pernas acabou sendo petrificado também, e tem uma sensação não muito agradável com isso.

Sabendo que a névoa só cobre a parte inferior da sala, após relembrarem a última vez que estiveram aqui, todos convencem Grumsh (o bárbaro orc), o que tem mais chance de resistir ao efeito da petrificação, a entrar no Salão. Para isso Dalamar, ainda em forma de kobold, recita outra encantamento e faz com que Grumsh possa voar. Grumsh, após ser amarrado com uma corda, deve subir o mais rápido possível dentro da sala, e sobrevoá-la acima da névoa. Grumsh, respira fundo, e entra rapidamente já indo em direção ao alto da sala. Infelizmente, mesmo com toda sua fortitude, foi impossível resistir aos efeitos da névoa. Após alguns segundo depois de sua entrada, ouve-se um estrondo dentro da sala. Todos puxam a corda que estava amarrada ao redor da cintura de Grumsh, e no final da corda, onde momentos atrás havia um grande orc mal-humorado segurando uma Lanterna, havia uma estátua de um grande orc mal-humorado segurando uma Lanterna, intacta por sinal.

Revoltada com toda a situação - a Lanterna que deveria ser um poderoso artefato, e não parece servir para nada; o Avatar que deveria aparecer novamente depois da Lanterna ter sido encontrada, e que não apareceu; o desaparecimento de Isamel, que parece ter sido sugada para dentro da Lanterna; as mortes de Koga e Adrian durante as buscas pela Lanterna, e finalmente a petrificação de Grumsh ao tentar entrar no Salão do Avatar, e encontrá-lo perto de seu Altar - Gillian joga a Lanterna para dentro do salão, blasfemando contra a figura do Avatar e sua "imensa" sabedoria. "Toma a Lanterna, velho desgraçado!" - foram suas palavras. Tabasco assustado com a ação impensada da tia, tenta em vão "pescar" a Lanterna com uma corda. Após algumas tentativas, desiste.

Sem a Lanterna e com Grumsh petrificado, o restante do grupo, Gillian (maneta - com uma das mãos petrificadas), Tabasco (eunuco), Dalamar ainda em forma de kobold, e Otto (manco) encontram-se no final do grande corredor, com a Gigantesca Porta Metálica e Negra acabando à suas costas...

(continua)

Personagens:

- Gillian: a jovem tia de Tabasco, uma pequena halfling ladina que andou aprendendo alguns encantamentos, adora colecionar pequenas pedrinhas preciosas e coloridas. Um pouco impulsiva e agora com uma mão petrificada.

- Tabasco: sobrinho de Gillian, pequeno halfling ladino, agora eunuco, que sempre copia a tia, e resolveu aprender algumas magias também. Mas ao contrário da tia, gosta é de jogar pedras e outros objetos pontiagudo e afiados nos outros. Um pouco vingativo e também gosta de colecionar itens pertencentes a outras pessoas.

- Dalamar: o único mago do grupo após a morte de Adrian, e do desaparecimento de Isamel. Um humano cheio de pose, que adora poder e conhecimento e sempre dava em cima das mulheres bonitas que encontrava, e que por um evento desafortunado foi transformado num kobold (uma criatura humanóide pequena, mais parecida com uma lagartixa gigante).


Um simpático kobold!

- Otto: a único guerreiro do grupo, após a petrificação de Grumsh. Após cair de um precipício, dentro de um rio de águas geladas, e sobreviver, voltou alguns dias depois ainda manco para a surpresa de todos, que pensavam que tinha virado comida de monstro alienígena lovercraftiano aquático. Humano e adora cavar tunéis!

- Grumsh: Grande Bárbaro Orc em forma de estátua.

- Isamel: Antiga maga tanque de guerra do grupo, que por um infortùnio foi sugada pela Lanterna, e agora se encontra em algum lugar (???). Faz parte de uma raça de descendentes de criaturas feéricas.

- Adrian: Humano. Antigo mago band-aid do grupo que foi morto após se derrotar algumas criaturas de gelo gigantes, e que explodiram antes de serem destruídas. Infelizmente, Adrian estava no caminho dos estilhaços de gelo, e foi totalmente perfurado. Como era o único band-aid do grupo, não foi possível reverter sua transformação em peneira.

- Koga: Humano, oriental, ninja, frágil. Morreu no mesmo tipo de explosão após enfrentar o mesmo tipo de criaturas que matou Adrian.

Local:

Ruínas subterrâneas do que um dia parece ter sido uma grande fortaleza ou uma grande cidade de uma raça reptiliana altamente avançada já extinta. No centro das ruínas existe um Monolito de dimensões colossais, totalmente coberto por uma escrita indecifrável, e que parece fluir com o tempo. O local parece ser totalmente controlado por magia, e espalhados por ele existem vários aparatos mágicos: pontes de energia mágica, gigantescas esferas luminosas flutuantes, gigantescas portas intransponíveis, sistema de filtragem de água, regulagem de temperatura interno, e etc... Atualmente algumas pessoas vivem dentro deste complexo. Devido ao fator comum de que todos que chegam ao lugar, chegam com as mentes apagadas, as três comunidades "humanas" do lugar são chamadas de Amnésia, Oblívia e Forget. Praticamente só humanos vivem nas cidades, sendo que Oblívia era a maior delas, com aproximadamente 400 habitantes, a maioria humanos, e alguns orcs, anôes, halflings e meio-elfos entre eles. Amnésia era a menor das comunidades humanas, com algo em torno de 50 pessoas vivendo dentro de seus limites. Existe uma comunidade de kobolds, muito hostil vivendo dentro das ruínas também, e havia uma comunidade de goblins vizinha a comunidade dos kobolds que foi totalmente tomada, e dizimada pelos kobolds há algum tempo atrás.

Atualmente, Amnésia não existe mais. Os habitantes de Forget foram transformados em mortos vivos, e dos 400 habitantes de Oblívia, apenas algo em torno de 70 estão vivos.

Algumas lendas e rumores mencionavam outros níveis dentro das ruínas, mas eram só especulações. Atualmente já se sabe que existem outros 7 níveis dentro deste complexo, e este é apenas o nível superior. Infelizmente a entrada, ou entradas, para o 2o. nível ainda é desconhecida.

Gillian, Tabasco, Dalamar, Otto e Grumsh chegaram com as mentes totalmente apagadas a este lugar a 62 dias atrás. Isamel chegou alguns dias depois com a mente também apagada. E desde então eles buscam uma maneira de sair do local, que parece ser hermeticamente fechado. Há alguns dias atrás, ao encontrarem o Avatar pela primeira vez, o Avatar disse que eles deveriam encontrar 8 artefatos de imenso poder, cada um deles está em um dos 8 níveis do complexo. Estes 8 artefatos foram utilizados há milhares de anos atrás para prender um PODEROSO DEUS MALIGNO dentro deste complexo, e atualmente o poder destes artefatos tem ficada cada vez mais fraco, enquanto o poder deste DEUS está ficando cada vez mais forte, mas ainda não forte o suficiente para se libertar. Os 8 artefatos devem ser recarregados de alguma maneira, e só após isto acontecer é que eles poderão encontrar uma saída do complexo. O Avatar ainda disse que o tal complexo onde todos se encontram um dia foi um Posto Avançado de uma Raça Reptiliana muito evoluída, mas que desapareceu há muitos milhares de anos atrás, muitos milhares de anos mesmo da época em que o tal DEUS foi aprisionado ali.

O que é isto?

Os fatos relatados aqui são os fatos que ocorreram no finalzinho de uma das últimas sessões do jogo de RPG que eu estou mestrando. Prentendo continuar relatando as últimas sessões de jogo aqui, até a época da minha viagem. Durante o tempo que eu estiver nos EEUU, o jogo permanecerá paralizado, mas assim que eu voltar de lá, e reunir novamente meus jogadores, eu volto a mestrar de onde parou. É uma forma de eu não me perder na minha própria estória! Os fatos que ocorreram nos primeiros 61 dias, talvez sejam relatados um dia, mas não é o meu objetivo, por enquanto.

E a estória continua... Logo!

Sunday, April 22, 2007

Diablo I

"Thanks goodness you returned. Much has changed since you lived here, my friend. All was peaceful until the dark riders came and destroyed our village. Many were cut down where they stood , and those who took up arms were slained or dragged away to become slaves or worse... The church at the edge of town has been desecrated and is being used for dark rituals. The screams that echo in the night are inhuman. But some of our townsfolk may yet survive. Follow the path between my tavern and the blacksmith shop to find the church and save who you can. Perhaps I can tell you more if we speak again. Good luck." - Ogden

You know when you spent too much time playing a game, when after ten years you still remember completely the starting speak of the game. That speak marked the start of Diablo, a 1996 game. I still remember other pieces of speak, but not as good as in the old days when I could repeat almost every quest speak.

Almost all the books in the game started with this phrase: "Take heed and bear witness to the truths that lie herein, for they are the last legacy of the Horadrim..."

"And so locked beyond the gateway of blood and passed the Hall of Fire, Valor awaits for the Hero of Light to awaken..."

That is it... Memories of a long and barely forgotten past...

Thursday, April 19, 2007

Prime numbers ending in 67

Interesting prime number sequence: 67, 167, 367, 467, 967, 1367, 1567, 1667, 1867. Half the numbers ending in 67 before 1000 are prime. After that I just tested until 2067, and I found 4 more prime numbers ending in 67.
267 = 3 x 89
567 = 3 x 189 = 3^4 x 7
667 = 23 x 29
767 = 13 x 59
867 = 3 x 289 = 3 x 17 x 17
1067 = 11 x 97
1167 = 3 x 389
1267 = 7 x 181
1467 = 3 x 489 = 3 x 3 x 163
1767 = 3 x 19 x 31
1967 = 7 x 281
2067 = 3 x 13 x 53

Wednesday, April 18, 2007

Scribefire

I am just testing a Firefox add-on to help publish to blogs.

This post is really meaningless.



At the moment I am hearing Casio-Paya by S.U.N. Project.



This post's number is a prime one. The next prime number is 67.





End of meaningless post...



End of test...







Powered by ScribeFire.

Tuesday, April 17, 2007

Intro to Dots and Lines

The dots are flying everywhere. Are they only dots? I do not know, but I can see them flying. There are also lines covering everything, but I do not see them anymore. Maybe the lines were just illusions, or maybe they were real, or maybe just my mind playing with me.

I am tired, and I am not being able to think anything more to write. I will write about the lines and the dots another time, and maybe next time I will also write about planes or hyperplanes. Who knows what tricks my mind may be playing with me next time!?

Have you ever seen beyond the veils? Many veils, and many chains... I never knew any free person in my life. Everyone I know is entagled in a web of chains, every kind of chains. And most people can not see that. Most people prefer to be blind.

I am blind, and I am chained. But I have seen once, and I want to see again. What have I seen? Void. I want freedom.

Oblivion leads to the Void!

Prime! :)
60 = 2*2*3*5
Prime! :)


Sunday, April 15, 2007

Weekend Adventurers


Weekend Adventurers near a rivulet at Serra Morena. From left to right: Gustavo (me), Thiago our "guide" (not being able to make a pose after setting his camera to shoot automatically and then after setting the timer correctly), and Chico. Moments before crossing the deadly slippery rivulet. Fortunately no lives were lost during this dangerous quest. :P

Outro fim de semana, outro acampamento...

Acampei novamente neste fim de semana. Acho que estou querendo aproveitar as belezas do Brasil, antes de ir passar um longo tempo nos Estados Unidos. Desta vez, foi eu e mais dois amigos, e fomos para a Serra do Cipó, mais exatamente na Serra Morena. Um lugar bem perto de Belo Horizonte. Saímos na sexta à tarde de Belo Horizonte de ônibus, e chegamos ao local de desembarque do ônibus às 19h. O lugar era no meio de uma estrada deserta, em frente a três casinhas abandonadas, e dali deveríamos seguir uma trilha. Um dos meus amigos já tinha feito a caminhada por essa trilha, e achamos que ele sabia onde estava indo. Pegamos a trilha, que saia do meio das três casinhas abandonadas, no escuro, somente com a luz das lanternas para nos guiar. Invadimos algumas propriedades privadas, e continuamos seguindo a trilha, até descobrir uma hora depois que ela não estava nos levando onde queríamos... Achamos uma casinha iluminada nos arredores da trilha, e resolvemos pedir informações aos seus habitantes. Chamamos, as pessoas na casa que estavam alegres, de repente fizeram um silêncio. Chamamos de novo, e apareceu alguém, e após um tempo a pessoa, um homem um pouco grande com um porrete na mão, resolveu ir nos atender. Perguntamos sobre o lugar onde queríamos ir, e o sujeito nos indicou uma direção, de maneira meio apreensiva. Conversamos um pouco, e ele acabou ficando mais tranquilo, depois seguimos na direção indicada. Seguimos mais um pouco, e chegamos numa estrada de terra.

Todo o ponto de seguir a trilha, era que seguindo-a, atravessaríamos algums propriedades privadas sem chamar atenção nenhuma, e no final dela encontraríamos uma pequena área de camping escondida, e dessa área teríamos acesso a algumas cachoeiras sem a necessidade de pagar para visitá-las e nem para acampar ali perto. :P

Quando chegamos na estrada, todo o nosso plano foi inicialmente por água abaixo. Partindo dali, em qualquer lugar que chegássemos seria pela porta da frente. De qualquer maneira seguimos. Já estava muito escuro, e já tínhamos desistido de encontrar a trilha certa. Seguimos, e achamos a entrada de uma pousada aberta, mas totalmente abandonada. Fomos adentrando o local, e achamos a sede iluminada. Resolvemos então chegar para pedir informação, e de repente quando nos aproximávamos, alguém começa a gritar chamando nossa atenção. Estava escuro, e só percebemos a silhueta "um pouco gorda". O sujeito, que a partir de agora será conhecido como "O Gordão", ou "O Baleia" como foi denominado pelo Chico, um dos companheiros de empreitada, era o dono da pousada. Ele achou que estávamos invadindo o território dele, e começou a passar um sermão, dizendo que aquilo ali era uma propriedade particular, e que não éramos bem-vindos ali, e que não poderíamos acampar em lugar nenhum ali dentro, pois não havia mais área de camping ali, e que se quiséssemos acampar em qualquer lugar deveríamos pedir permissão antes, e procurar uma área de camping. Como vocês podem notar, ele não foi o que eu posso chamar de um cara simpático. Após este fato, ele pediu para que nos retirássemos de sua propriedade, e ainda chamou três capatazes para nos escoltarem até a portaria.

Na portaria ele resolve encrencar com a gente de novo. Perguntamos pra ele sobre até onde iam os limites da propriedade dele para que não tivéssemos mais problema com a critaura, e ele simplesmente não quis nos informar. Disse apenas que se nos visse em sua propriedade novamente, ele chamaria a polícia. (Só se a polícia viesse de helicóptero. O lugar era no meio do nada, praticamente sem acessos para veículos auto-motores terrestres.) Ainda nos mostrou uma placa, na portaria aberta, escura e abandonada de sua pousada, dizendo que quem quisesse entrar pra visitar deveria pagar R$10,00. Felizmente, ele só ficou na ameaça, e não nos fez pagar tal taxa. Fomos embora, e ele ainda ficou um tempo vigiando para ter certeza que realmente estávamos indo embora.

Sem saber para onde ir, continuamos seguindo a estrada, "um pouco chateados" com as boas-maneiras do Gordão. Andamos, andamos, pegamos uma trilha que não nos levou a lugar nenhum, voltamos para a estrada, andamos, andamos, andamos... Finalmente após um longo tempo de caminhada, encontramos uma placa indicando uma área de camping. Seguimos o caminho, que foi muito longo, e após uns 30 minutos desde a placa da área de camping, encontramos uma casinha com as luzes todas apagadas. Chegamos, e os cachorros começaram a fazer uma algazarra, e algum tempo depois, quando já achávamos que não havia ninguém ali, as luzes se acenderam. Um senhor apareceu na janela, perguntamos se podíamos acampar ali, e ele disse que o preço era de R$12,00 por cabeça por dia. Tentamos pechincar, e conseguimos diminuir o preço para R$10,00 por cabeça por dia. O importante foi que agora já sabíamos onde acampar. Armamos as barracas, comemos, bebemos e dormimos...

Acordamos no sábado. Pagamos a diária, perguntamos para o filho do senhor que nos recebeu a noite sobre a trilha para as cachoeiras, dizendo que estavámos indo embora até a estrada, mas que antes queríamos nadar um pouco nas cachoeiras. (A trilha para a estrada, a que nós queríamos ter feito no dia anterior, passava pelo terreno deste senhor, e as cachoeiras também estavam no mesmo terreno.) Ele nos indicou gentilmente o caminho e partimos em direção às águas. Após nem 10 minutos de caminhada encontramos um córrego, com uma pequena queda d'água. Alguns malabarismos com as mochilas, calças e botas depois, conseguimos atravessar o córrego, sem maiores problemas. Logo depois, a trilha continuava, e a uns 100 metros desde pequena queda-d'água, achamos a área que estávamos procurando inicialmente. Totalmente escondida, e que aparentemente era uma área de camping clandestina, e que havia sido usada a muito pouco tempo. Vários restos de fogões de pedras, e fogueiras, áreas de barracas demarcadas, alguns restos de alimentos espalhados, e etc...

Após encontrarmos nossa base de operações para o sábado. Saímos para nadar um pouco, depois almoçamos, montamos acampamento, e novamente a tarde fomos em direção a uma mega-cachoeira que havia ali perto. A cachoeria fazia parte do território onde nós acampamos à noite, mas o Gordão tinha um acordo com o dono deste terreno, e seus hóspedes também podiam usar a cachoeira. Inicialmente, ficamos um pouco receosos com este fato, e o fato de que o Baleia podia ter alguns olheiros dele ali. (Afinal, depois do tanto que ele falou nos nossos ouvidos, achamos que ele queria nos encontrar de novo de qualquer maneira caçando mais encrenca.) Do alto, avistamos a cachoeira, e várias pessoas estavam lá embaixo se divertindo. Após uma pequena deliberação entre eu e o Chico (o Thiago, nosso outro companheiro, tinha resolvido ficar no acampamento com preguiça de descer até a cachoeira), resolvemos chegar lá embaixo. Ninguém nos encheu a paciência, o poço da cachoeira era imenso, e tinha espaço mais que sobrando para todo mundo. Ficamos lá nadando um bom tempo, e eventualmente resolvemos voltar. Mas antes, como que caçando encrenca, resolvemos adentrar novamente no território do Gordão, e avistamos de longe uma outra cachoeira que estava dentro de seu território. Tiramos uma foto, e aí sim resolvemos voltar.

Voltamos por um caminho, escalando algumas pedras em outra cachoeira, o que nos poupou um longo tempo, e uma longa subida. Voltamos ao acampamento, e o Thiago havia feito uma pequena exploração para outros lados do terreno, e havia descoberto a trilha que nos levaria até a estrada no outro dia (a mesma que deveríamos ter seguido na sexta a noite, e que ele disse que conhecia... :P).

A noite foi chegando, pegamos alguns pedaços de madeira "secos" para fazer uma fogueira a noite. Juntamos tudo, e resolvemos esperar ficar mais a noite para acendê-la. Ficamos conversando. Resolvemos acender o nosso mini-fogareiro a gás para fazer um café. Após alguns míseros minutos, o gás acaba. Então resolvemos acender a fogueira. Ninguém tinha levado um único palito de fósforos, o Thiago tinha dois isqueiros, sendo que um deles não funcionava. Tentamos a técnica do lança-chamas com o meu desodorante spray, mas ele não era a base de álcool. O Thiago então resolveu usar o seu outro isqueiro, um Zippo. Tínhamos um pouco de cachaça, e jogamos a cachaça na madeira. O Zippo funcionou bem, a cachaça pegou fogo, mas a porcaria da madeira não estava "totalmente" seca, e no final das contas, nós, um bando de amadores, não conseguiu acender uma pequena fogueira... Infelizmente, nenhum de nós era proficiente nas técnicas antigas para se acender fogo, e as únicas técnicas que conhecíamos era fósforo ou isqueiro + gasolina, alcóol ou querosene... :P

Passamos a noite no escuro, sem fogueira, sem gás para fazer qualquer tipo de alimento cozido, e portanto, comendo só bobagens como biscoitos, amendoins, chocolate, e coisas do tipo. E bebendo suco e/ou cachaça. Felizmente a noite estava limpa, e o céu estava maravilhoso. Num acampamento com dois astrofísicos (eu e o Chico), e um ex-quase-astrônomo (o Thiago), a única coisa possível era ficar viajando olhando as estrelas. Ficamos MUITO tempo olhando o céu, e falando bobagem. Divagando ao mesmo tempo se os clarões que a gente via eram faróis de carro, ou relâmpagos distantes, chegamos a conclusão que eram faróis depois de um longo tempo. Afinal não havia nuvem nenhuma no céu, e o clarão sempre aparecia no mesmo lugar. Quando estávamos quase desistindo de olhar pro céu, e ir dormir, avistamos do outro lado do rio, perto de onde estávamos acampando, dois clarões que iluminaram a montanha inteira de um lado ao outro, com uma luz totalmente homogênea e parcialmente azulada. Aconteceu duas vezes, e depois não vimos mais. Não tinha nenhuma relação com os clarões dos faróis, não podia ser lanterna nenhuma, e ficamos intrigados com aqueles fatos insólitos. Fomos dormir tarde da noite (20:30)!!! :P

Acordamos hoje cedo, levantamos acampamento, comemos, enchemos os cantis de água, e partimos pela trilha que o Thiago havia dito que nos levaria até a estrada. Desta vez ele acertou, e 30 minutos depois de sairmos do acampamento, estávamos na estrada, praticamente no mesmo ponto onde havíamos entrado na sexta-feira a noite, mas alguns metros de distância da trilha que havíamos seguido. (Não 3h depois como no primeiro dia.) Logo na saída desta trilha que nos levou a estrada, havia uma placa com os seguintes dizeres: "Área Privada. Proíbido entrar, acampar, caçar e pescar."

Enfim na estrada novamente, paramos, e esperamos o ônibus. Não fazíamos a menor idéia de que horas passaria um ônibus ali. A estrada era praticamente deserta. Passava um carro a cada 10 minutos. Por sorte, esperamos apenas uma hora até passar um ônibus que nos levaria até BH. Infelizmente uma viagem que normalmente não demoraria 1h e 30min, acabou demorando quase 3h. O ônibus parava em todos os lugares possíveis para pegar passageiros, ou seja andava 2 minutos, e tinha um perdido que dava sinal pro ônibus passar. No final das contas, meio-dia já estávamos novamente em BH, e pouco tempo depois eu já estava novamente no aconchego da minha casa.

Algumas pequenas notas sobre o acampamento. Falar mal do Gordão ou Baleia foi a melhor diversão do acampamento. Ás águas tanto das cachoeiras quanto dos córregos na região eram totalmente cristalinas, e foi muito divertido ficar nadando ali. Em um momento avistamos um gavião que ficou voando perto da gente de um lado para o outro durante longos, e longos momentos. Espetacular vê-lo planando no vento, como se ele controlasse o vento para ir onde ele queria. As noites foram um pouco frias, mas nada que nos fizesse sentir frio dormindo, e felizmente apesar das previsões não choveu uma gota! Foi ótimo!! :)

Wednesday, April 11, 2007

Fellowship and TOEFL score

My fellowship to finish my PhD at the University of Michigan has been granted. Now I can start to proceed with my preparations to go to Ann Arbor, and run after a Visa to the US.

Today I also got my Toefl score, and I got a very good score. My score is 106/120. I still need to receive it by mail at home, and after that send them to the University to conclude all the procedures to get the above mentioned fellowship.

And I also was succesful in my quest to not use MSN Messenger for one week! Yeah!!

57=3 x 19

Pico da Bandeira - Continuação

Sábado

Durante a noite, o frio foi intenso. A sorte foi que eu tinha um isolante térmico debaixo do saco de dormir, sem ele o frio seria praticamente insuportável.

O sábado foi um dia meio parado. Não deu para fazer muita coisa. Durante todo o dia caiu uma chuvinha chata, mas de vez enquando ela dava uma trégua. Durante essas tréguas eu aproveitava pra explorar um pouco a região. Não dava pra ir muito longe, mas deu pra ir a lugares legais, e descobrir umas trilhas escondidas. Devido a chuva também ninguém animou a voltar até o carro e pegar o resto da nossa comida, e de qualquer maneira não conseguiríamos subir com o carro até a Tronqueira. Mas apesar disso, conseguimos nos virar com a comida que tínhamos.

Durante minhas caminhadas solitárias, encontrei ótimos lugares para ficar observando a paisagem, e para pensar e/ou meditar. O lugar era realmente muito bonito.

A partir das 18h, a chuva começou e não parou mais por um bom tempo. Eu, Sarah e Thomas entramos na minha barraca e ficamos conversando lá por horas. Os nossos planos eram de acordar 2:30 da manhã do outro dia, e subir até o Pico da Bandeira para ver o Sol nascer. Pouco depois das 20h resolvemos dormir, para descansarmos para a subida da madrugada.

Domingo

00:30 - Acordo sentindo um pouco de frio. Fico um tempo acordado, e neste tempo percebo algo errado com meu joelho. Meu joelho esquerdo estava doendo um pouco, e parecia estar meio inchado. Fiquei preocupado com a situação, e com o grande esforço ao qual ele seria exposto, mas voltei a dormir logo depois.

2:00 - O despertador toca para começarmos a nos preparar para a subida. Meu joelho ainda doendo, e aparentemente continua inchado, por isso eu decido não subir. Seriam 4,5km de subida, e depois a a volta até o acampamento, e além disso mais de 10km de descida com uma mochila pesada nas costas que o exporia a condições extremas, pelo menos para o meu joelho não tão acostumado com tanto esforço. A Sarah e o Tomás sobem. Eu volto a dormir.

8:30 - Depois de suportar o frio extremo da noite, e de ter uma noite razoávelmente boa de sono, acordo. Meus companheiros ainda não voltaram. Depois de acordar resolvo dar umas voltas sozinho para pensar, e viajar na paisagem.

10:30 - Meus companheiros voltam, começamos a desarmar o acampamento, e preparamos um pequeno almoço. O camping já está praticamente vazio. A maioria dos outros campistas já havia descido. Conseguimos um pacote de pão de forma que havia sido abandonado por outro grupo, que resolveu se desfazer do resto da comida para não ter que levar peso de volta.

12:00 - Iniciamos a caminhada de volta. Somos os últimos a sair do acampamento. A caminhada foi mais tranquila e mais fácil do que na vinda, apesar do Sol intenso. E dessa vez foi possível ver toda a paisagem que não foi possível ver na noite da vinda.

Chegamos na Troqueira, e ali perto havia uma cachoeira. Resolvemos passar lá, e ficar um tempo, descansando. Logo depois voltamos ao nosso caminho, e começamos a descer até a entrada do Parque.

15:45 - Chegamos na entrada do Parque, pegamos o carro e começamos a viagem de volta até Ponte Nova para deixar o Tomaz, para depois seguir até Belo Horizonte.

18:30 - Chegamos em Ponte Nova. Indo em direção a rodoviária da cidade, a correia, que havia sido trocada dois dias antes, arrebenta novamente. Desta vez era domingo de Páscoa a noite. A Sarah aciona o seguro novamente, mas devido ao feriado, o guincho demora muito a chegar. Neste meio tempo, o Thomas vai para a rodoviária pegar seu ônibus para Viçosa.

20:00 - O guincho chega, e vamos em direção até Mariana. O seguro só da direito que o guincho leve o carro até um raio de 100km, o que só nos deixa em Mariana.

21:00 - Chegamos em Mariana. A Sarah resolve deixar seu carro num posto de gasolina, e pedir um taxi para a seguradora. A seguradora resolve mandar um taxi, mas sem hora para chegar. Ficamos esperando o taxi no posto.

23:00 - O taxista chega, e finalmente continuamos nossa viagem até Belo Horizonte novamente.

Segunda-feira

00:15 - O taxista deixa a Sarah em casa, e agora vamos em direção a minha casa. Quinze minutos depois eu chego em casa. E finalmente a aventura termina. Tomo um bom banho e caio na cama...

No final das contas, foi um ótimo feriado, apesar de todos os reveses. :)

Tuesday, April 10, 2007

Pico da Bandeira - A história do acampamento.

Sexta-feira

O dia começa bem cedo.
5:30 - Acordo para terminar de arrumar a mochila para o acampamento.

6:10 - Saio de casa com a maior mochila que eu já carreguei na vida, pesando pelo menos uns 15kg. Todos que passam por mim olham assustados para o tamanho da mochila. Obviamente estou indo acampar. Espero o ônibus por alguns muitos minutos com a colossal mochila nas costas, mal aguentando aquele peso, mas com uma tremenda preguiça de tirar e ter que, literalmente, vesti-la de novo quando o ônibus chegar. Após um tempo eu desisto de ficar carregando aquele peso enquanto o ônibus não passa, e deixo a mochila no chão.

6:30 - O ônibus passa. O motorista vendo o tamanho da mochila abre a porta do meio para que eu possa entrar com aquele monstro, e deixá-la em algum canto, e espera para que eu saia e entre pela porta frontal como dizem as regras, passe pela roleta e pague a passagem.

7:05 - Chego no local esperado para esperar a minha carona. Enquanto espero observo algumas pessoas um tanto quanto singulares passando por mim. Quatro garotOs de uns 18 ou 19 anos, sendo que dois deles estavam de mãos dadas, andando como um casal de namorados e demonstrando a maior tranquilidade, e os outros dois exalando aquela aura de sexualidade reprimida, numa certa tensão sexual. Estavam voltando da famosa balada. Um breve instante de tempo depois, vejo mais duas figuras singulares passando por mim. Dois garotos estranhos um com cabelo meio rosa, e o outro com cabelo meio verde, um deles com um bracelete de espinho no braço, e ambos com aquele ar meio-punk com roupas rasgadas. Uma estranha mistura de punk, headbanger clubber e emo, como se estivesse saído daquela propaganda da Coca-Cola que exalta as diferenças. Realmente muito estranho. Passando mais algum tempo, dois caras passam por mim, e um dele vendo o tamanho daquela mochila nas minhas costas, me cumprimenta e me deseja boa sorte no acampamento. Engraçado, mas divertido. Eu cumprimento de volta, e agradeço ao sujeito.

7:15 - Minha carona, a Sarah, chega e iniciamos nossa jornada rumo ao Parque Nacional do Caparaó, na divisa de Minas Gerais e do Espírito Santo. Mas antes devemos passar em Ponte Nova para pegar um amigo dela que vai seguir viagem conosco.

9:30 - Em algum lugar entre Mariana e Ponte Nova, debaixo de chuva e numa estrada cheia de curvas e não tão bem conservada assim, o carro entra rápido demais numa dessas curvas, começa a derrapar, e dá um giro de 270° saindo de costas pelo acostamento da pista da direita. Felizmente, como não vinha nenhum veículo na direção oposta, e nem seguindo logo atrás da gente, ainda estamos vivos, e o carro não sofreu nenhum arranhão aparente. Depois de ficarmos parados uns 5 minutos na estrada, parados, respirando, continuamos a viagem.

9:45 - Passados alguns minutos após o quase-acidente fatal, ouvimos um barulho vindo da parte da frente do carro. De repente a luz da bateria acende no painel, e a direção do carro que era hidráulica fica mais dura que o normal. Passamos por uma placa indicando um posto logo a frente, e paramos o carro lá. Descobrimos que a correia que controla a direção hidráulica, o alternador, o ar-condicionado, e mais alguma coisa que eu não me lembro, está arrebentada. Os frentistas do posto, em seu otimismo dizem que vai ser difícil encontrar um mecânico, e uma loja de auto-peças aberta, na Sexta-Feira da Paixão, e que é provável o carro só vai poder ser consertado para continuar a viagem no dia seguinte. A Sarah aciona o seguro, que chama um guincho vindo de Mariana, depois liga para o amigo que já está esperando em Ponte Nova, dizendo que é provável que atrasemos um pouco.

10:45 - O guincho chega. Leva o carro até Mariana. O motorista do guincho leva o carro até uma oficina conhecida dela, onde dois mecânicos "workaholics" trabalham. Um deles após ver o problema do carro, diz que vai tentar conseguir a tal correia e desaparece. Alguns minutos depois, e provavelmente após acionar alguns contatos, retorna com a tal correia, e a troca, num processo que demora pouco mais de 10 minutos. Após fazer uma pequena análise, o mecânico repara que uma das polias por onde a correia passa está um pouco fora do lugar, e isso vai fazer com que a correia se desgaste mais rápido.

12:00 - O carro está pronto. A Sarah alguns reais mais pobre, e um pouco traumatizada pede para eu dirigir por parte do trajeto. Novamente nos dirigimos na direção de Ponte Nova.

13:15 - Chegamos em Ponte Nova. Encontramos o Tomaz, uma figura singular, mas muito gente boa, amigo da Sarah, e que vai acampar conosco. Continuamos viagem sem mais problemas até Alto Jequitibá. Vale ressaltar que durante praticamente todo o trajeto fomos assolados pela chuva.

15:30 - Paramos para comer num restaurante na pequena Alto Jequitibá.

16:30 - Chegamos no Parque Nacional do Caparaó. Uma chuvinha fraca estava caindo. Na portaria, fomos informados que a estrada até o primeira camping estava interditada para carros sem tração nas 4 rodas. E que se quiséssemos subir teríamos que deixar o carro, e subir a pé até lá. Uma pequena nota: o primeiro camping, chamado de Tronqueira ficava a 6,5km de distãncia da entrada, e nossa reserva era para o segundo camping, chamado de Terreirão, e se encontrava a 4,5km de distância do primeiro. Outra nota: a entrada do parque está a 1400m de altitude, a Tronqueira fica a 1900m de altitude, e o Terreirão a 2400m de altitude. Temperatura média do Terreirão à noite nesta época está abaixo de zero graus centígrados.

17:00 - Resolvemos subir a pé, mesmo debaixo de chuva. Retiramos algumas coisas "supérfluas" das mochilas, como parte da nossa comida, e alguns outros apetrechos, na esperança de retornar depois. (Nunca voltamos até o dia de vir embora). Com as mochilas, capa de chuva, e blusa de frio, iniciamos a nossa subida. Menos de 10 minutos depois já tinha tirado a capa de chuva e a blusa de frio, devido ao excesso de transpiração. A chuva passou um tempo depois, mas a umidade estava muito alta, e logo, começamos a andar em meio a uma neblina. Depois de 3km subindo até o acampamento, cruzamos com um jipe descendo, pedimos carona até a Tronqueira, e o motorista disse que nos levava até lá em cima por 15 reais. Devido ao meu esgotamento físico com aquela subida, toda aquela umidade, e toda a minha transpiração, aceitamos a proposta do sujeito.

18:50 - Chegamos até a Tranqueira. O ponto mais alto onde veículos terrestres motorizados conseguem chegar. A partir daqui até o Terreirão teríamos que seguir uma trilha no meio do mato, de 4,5km. Colocamos as mochilas nas costas e começamos a subir. Por incrível que pareça, a partir deste ponto, todo o meu cansaço desapareceu, e por algum motivo estranho aquela caminhada, com aquela mochila gigante nas costas começou a me revigorar. O caminho estava totalmente escuro, mas felizmente era uma trilha razoavelmente fácil de se seguir à noite, com lanternas.

19:30 - Encontramos um grupo parado na trilha. Dois casais, com uma quantidade imensa de tralhas. Eles pediram nossa ajuda para carregar as coisas, e resolvemos ajudá-los, e eles seguiram caminho com a gente. Acabei levando além da minha mochila, mais um saco de dormir deste pessoal. Eventualmente, as meninas deste grupo resolviam parar pra descansar, e com isso a caminhada não rendeu tanto quanto deveria. Após 3h de caminhada, seguindo a trilha no escuro, e sem a menor noção de onde estávamos, começamos a ficar meio preocupados, pensando se não tinhamos errado o caminho em algum lugar. Não havia o menor sinal de nenhum camping por perto, nem luzes e nem barulho, sendo que já deveríamos estar bem próximos. Continuamos andando.

22:45 - Uma das meninas do grupo que nos acompanhava começa a passar mal. Eles resolvem parar, e o nosso grupo resolve seguir. Se encontrássemos o acampamento, ligaríamos para eles, para avisar se eles estavam longe ou não. (O meu celular estava com sinal.) Continuamos a caminhada, e menos de 5 minutos depois estávamos no Terreirão. O Terreirão se localizava num pequeno platô, rodeado de pedras, por isso não ouvíamos o barulho, e nem luzes para nos guiar.

23:00 - Chegamos no Terreirão. Mandei uma mensagem para o grupo retardatário. Achamos um local para as barracas e começamos a montar acampamento. A temperatura devia estar abaixo dos 10 graus, mas devido ao grande esforço físico, não estávamos sentindo frio nenhum.

23:30 - Terminamos de montar as barracas. Tudo que queríamos era um bom banho. No camping não tinha água quente, como todo bom camping no meio do nada, mas tinha alguns chuveiros, e banheiros. O Tomás (eu realmente não sei se é Tomaz, Tomás, ou Thomas, por isso vou usar todas as variações, e em algum momento eu devo acertar o nome correto), então, foi o primeiro a resolver tomar banho. Alguns bons minutos depois, ele volta, diz que o banho foi ótimo, mas que a água está fria. A Sarah então acha que é uma boa idéia tomar um banho também, e foi. Ela também volta, feliz da vida, com o banho. Então, após as duas cobaias terem ido, e demonstrado uma certa satisfação, eu decido ir também. Ao chegar no banheiro, ligo a torneira, e percebo que a água não estava fria, ela estava congelante. Só de colocar a mão lá de baixo eu já deixei de sentir a mão. Resultado... Não tomei banho. Tirei a camisa, me molhei um pouco na água, me ensaboeie com a mão rapidamente, e passei água novamente para tirar o sabão. Só para tirar aquele sal residual da transpiração excessiva. Se eu entrasse debaixo daquele chuveiro, eu provavelmente estaria lá até agora, congelado, e ficaria por algumas eras geológicas ali.

Sábado

00:45 - Após o "banho", voltei. Comemos, bebemos e conversamos um pouco antes de ir dormir.

1:15: - Fomos para as barracas e dormimos. Felizmente, só pegamos chuva bem no início da caminhada. Depois o tempo deu uma trégua pra gente, e não chegamos enxarcados no Terreirão.

continua...

Obs.: Os horários não refletem exatamente os horários reais, mas são mais ou menos os citados, e refletem de maneira razoável a passagem do tempo.

Monday, April 9, 2007

Chegada do acampamento...

Como eu disse, esperava chegar domingo em casa, mas só cheguei na madrugada da segunda-feira. Apesar de milhões de contra-tempos, foi muito divertido! Conto depois. Agora eu só quero cair na minha cama quentinha, depois de dias passando frio e dormindo num chão duro, pedregoso e irregular! :P

P.S.: E agora no final das contas eu só preciso ficar sem MSN por menos de 24h agora! Oh yeah!! Meu plano funcionou... HAUhAUhAUhAUHAa

Friday, April 6, 2007

Acampamento - Pico da Bandeira

Estou indo acampar perto do Pico da Bandeira. Volto no domingo, ou não... De qualquer maneira, desejo uma "Feliz Páscoa" às pessoas que lêem este blog! (Que devem ser umas três ou quatro. :P)

Até domingo, eu espero! Quando eu voltar, eu conto como foi! :)

P.S.: 4 dias e contando...

Thursday, April 5, 2007

The Xaositects


I have never posted any image in this blog yet, so I decided to post my first image today. It would happen eventually.

That image is the symbol of the Xaositects.

The Xaositects believe that there is no order in the multiverse, only Chaos... Yeah!!

I am a Sinker, or part of the Doomguard Faction, but this site is Xaositect! Both factions have a lot in common, so I am not in conflict with my blog. Well... Sometimes we have some skirmishes, but in the end we are friends. I am also a Xaositect, but my heart is Doomguard. And the site has some Sinker spirit too... To speak about the Xaositects, the best way would be writing in scramblespeak. Hmmm... Almost anyone reads it here... So I do not have to worry about anyone understanding it...

Have you ever seen a gold small fish wearing socks on its fins? My next dog, that will be named Jellyfish (forget the name, I don't want anyone stealing my idea!) will wear socks, so if I paint it with gold color, then I could call it a Gold fish... The Jelly- can be forgotten, and if it wear socks, then the question would be true... But only if the dog was a small one, but I would not name it Jellyfish, if it was not small. If the dog is a big one, I would call it Green Giant Squid... Dogs, fishes, jellys, squids, oozes, green, gold, yellow... I have already lost my bearings, but I still did not talk about antennas... better... Sigil!! The best city in the multiverse... You can see dead giant gold fishes running through the streets of Sigil, and that can be a common thing... Fishes and frogs... And anything else you can imagine... But beware the Lady... She is so cool, but you should never tell her anything like that, unless you like blades and/or mazes...

Xaositects is that, not exactly... There is no definition for xaos at all... I am not going back to that... Lets go on... And that is it... and... May the Force be with you, or should it be the Xaos... hmmm... It can be anything, even a bowl... Just be creative... If you have lost anything, just ask any chaosman and it will be found, but for some reason a chaosman never finds anything that he/she have lost...

=D

A little about Google

Who needs Microsoft Office!? You just need Google!
Google already rules the world, people were just not told yet.
Google is the Echelon IV.

And sooner or later Google will be self-aware! :P

P.S.: Five days left...

Wednesday, April 4, 2007

Six days left...

It is been 24h since I closed my MSN for the last time. One day without it and I still live... At least I can write in this blog. I'm feeling I bit guilty though. I have to read my e-mails, and I have a Gmail account. The Gmail has that Gtalk feature, and sometimes while I am accessing my inbox, people also accessing it at the time start to chat with me. Unfortunately I can not live without e-mails, not in the next days as I am waiting for some important news. I am waiting for the TOEFL results, and also to the answer to my application to a "sandwich" fellowship. These answers were expected to have come last week, and did not come.

I will try to access my Gmail lesser than usual to compensate, but I can not simply stop to use it. Not these days... But I still will not use the MSN for the next six days. :P

Pequena Nota...

Nunca se deve elogiar a foto de alguém em um blog alheio, após a foto ser postada, caso você não conheça pessoalmente a pessoa. A pessoa em questão pode se assustar, e achar que você é algum tipo de psicopata e/ou sociopata virtual, que não tem vida além da internet, e remover a suposta foto e o comentário. Sem mais comentários! Hmpf!

Tuesday, April 3, 2007

Life without MSN...

For now onwards, until next week, I will not use my Live Messenger. I will try to live without it for one week, or 168 hours. I am too addicted to it, and it is time for some shock therapy. Lets see if I can survive without it... :P

That is it, and it starts now!

Palavras novas

Na postagem anterior, no parágrafo citado, existem duas palavras que eu não conhecia: fantomáticos e coortes. Pesquisando, acabei descobrindo que coortes eram subdivisões de uma legião romana. Segundo a wikipedia, cada coorte possuia seis centúrias, totalizando assim 480 soldados, e cada legião romana possuia 10 coortes, além de outros 120 cavaleiros. Agora para a palavra "fantomático" eu só encontrei um significado num tradutor de português para inglês, e significa sombrio ou misterioso. Como eu não encontrei a palavra em nenhum dos meus dicionários de português, e nem no único dicionário online da língua portuguesa que eu conheço, eu não tenho certeza do significado, mas o significado citado até combina com o contexto da frase, então eu vou acreditar. Se alguém encontrar o significado da palavra por favor, eu estou interessado em saber, e a partir de hoje ela está incorporada ao meu vocabulário. Adoro palavras estranhas e obscuras! :P

Monday, April 2, 2007

O Despertar dos Mágicos - Louis Pauwels & Jacques Bergier

"Para honrar, exprimir esse amor poderoso, complexo, não nos limitamos (...) ao método científico, como o exigia a prudência. Mas o que é o amor prudente? Os nossos métodos foram os dos cientistas, mas também os dos teólogos, dos poetas, dos feiticeiros, dos magos e das crianças. No fim de contas, conduzimo-nos como bárbaros, preferindo a invasão à evasão. É que qualquer coisa nos dizia que de fato fazíamos parte das tropas estranhas, dos bandos fantomáticos conduzidos por trombetas de ultra-sons, coortes transparentes e desordenadas que principiam a irromper sobre a nossa civilização. Nós estamos do lado dos invasores, do lado da vida que chega, do lado da mudança de era e de pensamento. Erro? Loucura? Uma vida de homem só se justifica pelo esforço, mesmo desafortunado, de melhor compreender. E melhor compreender é melhor aderir. Quanto mais eu compreendo, mais amo, pois tudo o que se compreende está certo." - Louis Pauwels

Terminei de ler um livro chamado "O Despertar dos Mágicos", e ele termina exatamento com o parágrafo acima, que é uma das coisas mais legais que eu já li na vida. O livro fala sobre Realismo Fantástico. O que é isso? Sabem estes fatos fantásticos, que aparentemente mostram algum tipo de violação das leis naturais, ou coisas impossíveis de acontecer? O livro fala sobre isto. Exprimindo as próprias palavras dos autores (Louis Pauwels e Jacques Bergier): "O fantástico é uma manifestação das leis naturais, um efeito do contato com a realidade quando essa é percebida diretamente e não filtrada pelo véu do sono intelectual, pelos hábitos, pelos preconceitos, pelos conformismos."

O livro é bem interessante. Foi escrito durante os anos 60, e mostra uma visão interessante sobre a ciência na época, além de uma visão sobre diversos fatos fantásticos que ocorreram durante toda a história da humanidade. Tem uma parte muito interessante dedicado a falar sobre a "2a. Guerra Mundial", e mostra um visão muito diferente sobre as reais motivações da Guerra, que na minha opinião não deixa de ser real. Também é interessante como os autores imaginam como a ciência e a humanidade vão evoluir a partir daquele ponto, e ver que o que anda acontecendo é totalmente diferente do que eles previram, infelizmente.

Para quem se interessa pelo Realismo Fantástico, e tem uma mente aberta para essas coisas, é um livro divertido e muito interessante de se ler. O nome do livro em inglês é "The Morning of the Magicians", para quem preferir, e originalmente o livro foi escrito em francês com o título "Le Matin des Magiciens". Eu não sei francês, e infelizmente não tem a versão em "scramblespeak"! :P